terça-feira, 11 de junho de 2013



Permissividade, a degradação refletida  na sociedade nossa de cada dia
Obs.: Este texto encontrei no meu livro há 20 anos atrás,e cada dia que  passa se torna mais atual
         De permissivo , do latim “permissus” , do verbo “ permittere”= deixar, passar, permitir. Detona a idéia de uma ausência total de restrições. No nível psicológico , refere-se a uma atitude de satisfação da vontade ante a pressão dos instintos e caprichos. É a conduta de quem se deixa levar pelo impulso do momento, sem nenhum respeito por normas morais. Quem assim se comporta pretende dar-se uma ilusão de liberdade. Supõe-se soberanamente livre, numa completa inversão de valores. Na realidade , a Permissividade é o caminho mais eficaz para se sucumbir as mais sórdidas servidões, a escravidão dos vícios, sejam  em quaisquer níveis. Refere-se a negação da autoridade: familiar , profissional ou pública, ante a pressão da satisfação dos instintos, e que conduz ao que se chama , hoje , a sociedade permissiva. Esta se origina , geralmente num clima de anomalia  social, quando os grandes valores morais perdem o sentido.
         Por interesses demagógicos , as autoridades cedem progressivamente , apelando para princípios mal entendidos de tolerância. Começa , então , uma escalada de exigência crescente contra a moral ( ou seja, quanto mais se tolera, mais ela avança), prenunciando , assim, o fim irreparável de uma sociedade.
         Criando , assim , uma Sociedade em que as pessoas abusam em satisfazer os seus caprichos numa afirmação de liberdade. Com isto , entretanto, se vai tornando escravo do próprio vício, isto é, vai perdendo sua liberdade moral. A liberdade , portanto , é risco e é conquista.
         Risco enquanto , pelo seu próprio indeterminismo, deixa ao homem não só a glória de optar pelo bem voluntariamente , mas também o tremendo poder de optar pelo mal.
         É Conquista enquanto exige do homem um esforço  continuo de luta contra as forças internas e externas que comprometem a realização de sua plenitude. É a liberdade de dizer não a tudo que comprometa os valores  básicos de um sociedade.
       
Trechos retirados da:
PEQUENA ENCICLOPÉDIA DE MORAL E CIVISMO
AVILA, Fernando Bastos de ,Padre
Doutor em ciência Política e Social
Licenciado em Filosofia
Licenciado em Teologia
Ex Diretor do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento.

Meus comentários:
       “A nossa sociedade se diz  democrática, regida  por direitos e deveres ,onde , o direito de um vai até ao limite do direito do outro , reconhecer isto é um dever de todos.
        A Democracia não pode ser usada como um trampolim para o abuso.”

  “ ... fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade.
a mansidão, o domínio próprio; contra estas coisas não há lei.
    E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.
    Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito.
    Não nos tornemos vangloriosos, provocando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros.”                                                                                                Galatas 5:22-26

quinta-feira, 30 de maio de 2013

A Graça , só a graça .